quinta-feira, 21 de abril de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
BDSM
Prazer de um lado em servir e de outra a controlar. Prazer de conduzir e de ser conduzida, de ultrapassar barreiras, norteando-se sempre pela segurança e bom senso, pela firmeza de caráter que define o BDSMista, ou pelo menos deveria definir.
Fora isso, a questão do com sexo ou sem sexo, com penetração ou não, é uma questão do par que ali se formou, independente da escolha das partes, o importante é ter o prazer na relação. Se ambos estão satisfeitos, não vejo o porque do problema. Há sempre a premissa da quebra do contrato para qualquer um dos lados que não esteja satisfeito com o relacionamento, premissa esta implícita na própria liturgia (se é que esta existe, hoje já começo a duvidar um pouco).
O que ocorre hoje e acho que sempre ocorreu no BDSM, porém de uma forma mais velada, é que muitos(as) procuram por namorados(as), por amantes; ainda por uma pegada diferente, mas sem que haja compromisso entre as partes; procuram por algo que não lhes é proporcionado em casa, entre tantas outras variantes. E acabam encontrando muitas vezes, mesmo que troquem de "Dono" ou "submissa" milhares de vezes no ano. Pois acredito que para cada panela há uma tampa certamente, e o BDSM, virou uma espécie de ponto de encontro para àqueles que querem algo diferente.
O porque disso? Porque há distorção no âmago da definição do BDSM aqui, porque a sociedade BDSMista aceita muitas vezes e até aplaude, porque todos nós, eu inclusive, muitas vezes fazemos vistas grossas.
Acredito sim, que todos tem direito à estes prazeres, é inerente ao ser humano buscar por eles.
Esquecem porém, que o BDSM não é o algo diferente. BDSM tem regras e regras claras para aqueles que querem ver, porém, em nome deste mesmo prazer que ele pode proporcionar, jamais foram escritas definitivamente, o que as tornaria engessadas por demais, então simplesmente dizemos que o BDSM é o SSC, RACK ou qualquer coisa assim, que tenha uma relação de troca de poderes consensual.
Agora posso afirmar, BDSM é isso sim, uma relação de troca de poderes consensual, onde um e apenas um manda e outro obedece, dentro de uma racionalidade e com parâmetros de segurança. Regido pela Liturgia (com mais ou com menos, não importa, mas que esta esteja presente). E ainda que nesta relação, as partes aceitem, na forma que é esta tal liturgia, sem ajustes pessoais, para dar um "jeitinho" nisso ou naquilo. BDSMista é estudioso da arte e com isso busca aprimorar sua técnica. É consciente do que faz e não um desmedido. Para o TOP, é cauteloso, pois sabe a preciosidade que tem em suas mãos (é uma vida a conduzir). E facilmente pode ser definido pela palavra austero.
Quem é BDSMista sabe que é. Aqueles que estão no meio somente para alcançar outros objetivos, também sabem, porém, sentem-se completamente confortável com a situação que se encontra a sociedade BDSMista hoje.
A questão que levanta, serve para os dois lados, "o que seria submissa de verdade" deve vir sempre acompanhado pelo "o que é ser Dominador de verdade"? E o que busca no BDSM? Com isso, acredito que a pessoa pode tornar-se mais consciente do que quer e saber definitivamente se é ou não BDSMista, ou então encontrar a resposta que tanto deseja. Lembrando sempre que quando adentra-se à um grupo, segue-se as regras ditadas pelo mesmo. O BDSMista se enquadra no BDSM e não o contrário.
Mas este é apenas meu ponto de vista.
(Publicada originalmene na lista BDSM)
O mundo de Janus O material original é licenciado pela Criative Commons. É permitida a transcrição desde que citada a fonte Não é permitido seu uso comercial e obras derivadas, exceto sob contato. E-mail: sw.janus@gmail.com
quarta-feira, 13 de abril de 2011
PARAFILIAS!
Uma parafilia (do grego παρά, para, "fora de",e φιλία, philia, "amor") é um padrão de comportamento sexual no qual, em geral, a fonte predominante de prazer não se encontra na cópula, mas em alguma outra atividade. São considerados também parafilias os padrões de comportamento em que o desvio se dá não no ato, mas no objeto do desejo sexual, ou seja, no tipo de parceiro, como, por exemplo, a efebofilia.
Em determinadas situações, o comportamento sexual parafílico pode ser considerado perversão ou anormalidade.
As parafilias podem ser consideradas inofensivas e, de acordo com algumas teorias psicológicas, são parte integral da psique normal — salvo quando estão dirigidas a um objeto potencialmente perigoso, danoso para o sujeito ou para outros (trazendo prejuízos para a saúde ou segurança, por exemplo), ou quando impedem o funcionamento sexual normal, sendo classificadas como distorções da preferência sexual na CID-10 na classe F65.
As considerações com respeito ao comportamento considerado parafílico dependem em um grau muito elevado das convenções sociais reinantes em um momento e lugar determinados; certas práticas, como a homossexualidade ou até mesmo o sexo oral, o sexo anal e a masturbação foram consideradas parafílicas em seu momento, embora agora sejam consideradas variações normais e aceitáveis do comportamento sexual.
Entretanto, há quem considere que o excesso na masturbação após a adolescência ou o fato de alguém preferir sempre esta prática do que o contato com outro indivíduo venha configurar-se uma parafilia.
Por outro lado, o próprio conceito de parafilia tende a ser revisto já que na atualidade a ciência tem ampliado cada vez mais as variações aceitáveis do comportamento sexual, mas sem que os valores novos tenham aprovado algumas condutas ainda que acompanhadas da cópula vaginal, como é o caso das relações sexuais com crianças.
Sendo assim, é impossível elaborar um catálogo definitivo das parafilias; as definições mais usuais listam comportamentos como o sadismo, o masoquismo, o exibicionismo, o voyeurismo ou o fetichismo.
terça-feira, 12 de abril de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
ESCRAVIDÃO DA ALMA!
A escravidão da alma é aquela da qual você não pode fugir. Mesmo negando você está entregue. Mesmo lutando contra, é mais forte que você. A alma escrava ultrapassa limites, desvenda novos caminhos, abre-se a novas sensações. Você diz sim mesmo querendo dizer não. É a magia de uma relação BDSM, é a entrega incondicional. Enfim, a alma escravizada pertence àquele que lhe guiará por caminhos desconhecidos, nunca antes imaginados. As imagens falam dessa entrega sublime e completa onde a Dominação ocorre na sua plenitude. (autoria desconhecida) |
ALGEMAS!
Couro e cordas podem ser cortadas, caso não tenham sido postas de forma segura ou perigosamente apertadas. O Steel bondage, ou bondage com metais, envolve a restrição com metais, geralmente feitos de ferro ou aço, como as algemas. Este é o melhor jeito para os que preferem realismo no bondage. O bondage com metais atrai as pessoas por várias razões: existe o contraste entre o metal duro e a pele macia, passa um sentimento de impossibilidade de escapar delas, são de rápida utilização e necessitam de pouco tempo de planejamento.Devido ao contraste de natureza do metal contra a pele, o bondage com metais tem seus próprios quesitos de segurança. Infelizmente, muitos dominadores que usam algemas não têm familiaridade com suas ferramentas. Isso pode causar danos ao submisso. Se as regras abaixo forem seguidas, permitirá que dominadores e submissos aproveitem mais as cenas.
- NÃO COMPRE ALGEMAS BARATAS
A maioria das algemas baratas podem ser facilmente quebradas ou abertas se for feita força. Um bom par de algemas compradas em lojas que oferecem materiais para a polícia ou em lojas que possuem um fornecedor de boa reputação irão custar menos que as porcarias encontradas em sex shops. Alguns exemplos (norte americano) de boas marcas de algemas modernas, Peerless, Smith &Wesson, Jay-Pee ou Amercan Handcuff Co. A melhor marca de algemas antigas (com dobradiças) são da Hiatts (Inglaterra).
- NÃO COLOQUE AS ALGEMAS MUITO APERTADAS
O ponto do bondage com metais é que ele NÃO TEM que estar apertado para estar seguro. Não aperte as algemas mais que o necessário; contanto que elas não passem pelo membro, está suficientemente apertadas. E ainda devem estar facilmente deslizadas pelos pulsos após travadas e na posição; considerando que nenhuma tensão foi aplicada ao ponto de fixação, os arcos não devem pressionar a pele em nenhum ponto.
- NÃO APERTEM OS GRILHÕES.
Os grilhões não devem estar apertados para ficarem firmes. Se estiverem, o submisso não consiguirá andar, e a pressão pode causar injúrias ao tendão de aquiles ou ralar os tornozelos. Grilhões sobre botas são mais aconselhados se o submisso tiver que se movimentar com eles.
- NÃO SEJA ENGANADO NAS LOJAS.
Algemas de segurança máxima da Smith & Wesson custam um pouco mais, como modelos especiais como as algemas com dobradiças.
- MANTENHA UM PAR EXTRA DE CHAVES A MÃO.
Nada arruina a cena mais rápido que, ao tentar retirar as algemas do submisso (ou que você se colocou) descobrir que não consegue encontrar as chaves.
- NUNCA SUSPENDA SEU PRISIONEIRO POR RESTRITORES DE METAIS OU FAZÊ-LO DEITAR SOBRE OS PULSOS ALGEMADOS.
Isso pode causar sérios danos aos nervos. A suspensão dos braços acima da cabeça com algemas de metal, mesmo com os pés ou corpo firmes no chão, pode causar danos se a tensão for maior ou se a posição for mantida por mais que alguns minutos.
- SEMPRE UTILIZE A DUPLA TRAVA DAS ALGEMAS APÓS SEREM COLOCADAS.
Algemas que não foram travadas pela segunda vez pode apertar os pulsos se o submisso se debater ou trocar de posição, causando assim danos aos nervos.
- NÃO COLOQUE AS ALGEMAS BATENDO-AS DE LONGE CONTRA O PULSO.
Você pode quebrar o pulso ou braço da pessoa desse jeito. A parte externa da algema deve apenas tocar a pele do pulso conforme se coloca; um rápido e curto movimento para baixo fará o arco girar e travar ao redor do pulso. Pratique a colocação das algemas em você até aprender a técnica. Se as algemas te machucam, com certeza irá machucar seu sub.
- NÃO COMPRE ALGEMAS SEM O MECANISMO DE DUPLA TRAVA.
Geralmente as travas são acionadas quando a ponta da parte de trás da chave é inserida em um pequeno buraco acima da trava; as algemas são abertas girando a chave no buraco “normal” da fechadura. Não compre algemas com travas acionadas por alavanca, geralmente encontradas em tipos mais baratos. As travas operadas por alavanca pode ser facilmente abertas sem a intenção e se tornarem frouxas e não confiáveis após um período em uso.
- ALGEMAS PELAS COSTAS.
A não ser que estejam seguras, as algemas presas a frente podem ser armas perigosas. Nas cenas BDSM, onde a maior segurança é menos importante que minimizar danos desnecessários ao submisso, é melhor colocar as algemas com as mãos nas costas, com as palmas se tocando, isso faz com que a tensão das algemas afetem apenas a parte menos vulnerável dos pulsos. Com as palmas para fora e com as mãos nas costas oferece maior segurança (por isso os policiais são treinados dessa maneira), porém é mais arriscado e menos confortável.
Fonte: BDSM Digest
quinta-feira, 7 de abril de 2011
ALFORRIAS
A L F O R R I A S .
Não te peço alforria!
Deixe que eu seja, em tua vida,
o escravo manso, mulher querida,
que te faz carinho, que te beija os pés,..
Quero viver na tua lembrança,
e, te sorrir, como criança,
por seres, simplesmente, quem és!
Não clamo por liberdade!
Prefiro teus grilhões dourados,
e, viver sempre a teu lado,
completando os sonhos meus,..
Ser só teu, eternamente,
muito mais às tuas correntes,
ao vazio,.. de um adeus!
Por favor, não me abandones!
Quero ser o teu escravo,
quero ficar a teu lado
quero ser tua fantasia,..
Adoro apertar-te nos braços,
repousar em ti, meu cansaço,
só não quero tua,.. alforria!..
Miguel Floripi
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Qual a utilidade de um Money Slave?
Estive pensando ultimamente qual a real utilidade de um MS. Algumas Domme querem apenas o que pode ser útil a ela (ele), acho isso até natural, buscar utilidade, mas o que muitas buscam é o que elas querem e não podem ter, e usam o nome de Dominadoras apenas para fazer os “otários” mais otários ainda!
A pouco conversei com um homem que adora ser Dominado financeiramente, só que algumas Mulheres que se denominam Dommes, usaram disso para dar-lhe um golpe, de comum acordo acertaram uma sessão paga, ele como bom slave e ter uma boa vontade pagou antecipadamente, resultou que nunca foi dominado além de ter arrumado várias inimizades no meio BDSmista.
Para mim a utilidade de um Money Slave, não é o dinheiro e sim o que ele pode te proporcionar junto à dominação psicológica, se o Slave não estiver adequadamente “apaixonado” por sua Domme o que ela arrancar dele não passará de um nada.
Outra, quem quer dinheiro é quem tem dinheiro, quem não tem nenhum $, e usa um escravo desta forma, está se vendendo e quem está dominando certamente é a parte baixa do chicote.
Você ter grifes em seu guardar roupa e mandar comprar um par novos de sapatos é uma coisa, ter um guarda roupa cheio de sulanca e querer um escravo apenas para ter algo bom para se gabar com amigas que um escravinho virtual veio e te deu isso é outra totalmente diferente, pelo menos para mim é.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
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