Quando menos esperamos, somos surpreendidos com algo totalmente inusitado e maravilhoso. Estava navegando e encontrei este blog e não consegui parar de lê-lo. Leticce, a autora do blog, fala de tudo e sobre tudo, o que despertou a minha atenção. Dentre as suas várias vertentes, encontrei algo que tem a ver com esse meu blog e compartilho com vocês:
quinta-feira, 31 de março de 2011
quarta-feira, 30 de março de 2011
O processo de Escravização (por Yaldahtovh)
(Maio de 2000)
Um Mestre priva sua escrava do livre uso do tempo, que deixa de pertencer à ela. Ela acorda de manhã no momento que foi determinado e usa o tempo de acordo com a vontade de seu mestre. Ela trabalhará no que seu Mestre ordenar quando Ele disser a ela. Se trabalhasse fora de casa, era esperado que ela voltasse em um tempo certo, afinal, seu tempo pertencia à Ele.
Quando ela comerá, usará o banheiro e quando ela terá lazer não lhe cabe decidir. O tempo dela não lhe pertence. Seu Mestre decide chamar para seu lado, ela vai, não importa o que estiver fazendo. O tempo não é seu , tornou-se de seu Mestre. Acredito não haver experiência mais forte do que perder a posse do próprio tempo.
Fisicamente: A experiência do corpo como sua posse. O corpo de uma escrava não pertence a ela. Ela é instruída como arrumar o seu cabelo, quando e como usar sua maquilagem, quando estar vestida e o que vestir, e quando deve ficar nua e como cuidar de sua pele ou unhas. Ela pode ser despida e inspecionada segundo a conveniência do Mestre e ser-lhe negado o acesso livre ao seu próprio prazer. Ela não poderá se masturbar ou ter orgasmos sem permissão, assim como não poderá tomar uma aspirina para aliviar uma dor de cabeça. Ela terá sexo quando, como e com quem o Mestre decidir. Ela deve suportar a dor, independentemente de quanta dor lhe seja infligida. Não tem direito de dizer “não” ao uso de seu corpo e depois de algum tempo a realidade psicológica torna-se “meu corpo não mais me pertence”. Quando se toma o uso livre e manuseio livre do próprio corpo deuma mulher, ele deixa de pertencer-lhe mas torna-se propriedade do Mestre isso é um choque poderoso no primeiro momento , especialmente quando ela se dá conta de que não tem mais seu corpo.
Privacidade: Nós, seres livres, costumamos ter o direito à privacidade. Fechamos as portas dos banheiros e fazemos nossas abluções em particular. Preferimos ser deixados sozinhos quando estamos doentes, irritados ou sem estar no nosso melhor momento. Ocultamos a evidência de nossa menstruação, enrolamos os absorventes usados em papel. Nós mantemos nossas emoções ilógicas e primitivas fora dos olhos dos outros, de forma que eles não se afastem de nós com medo e desagrado. Anotamos nossos sonhos de manhã e os devolvemos ao nada de onde vieram; eles nos perturbam e desxejamos esquecer. Um escravo não tem o direito a qualquer privacidade. Não espaço para privacidade onde o escravo possa esconder algo de seu Mestre, tanto literal como metaforicamente. Ela não pode fechar a porta do banheiro. Se o Mestre quiser que ela experimente a falta de privacidade pode escolher interferir nas atividades da submsisa no banheiro. Ela não poderia esconder seus medos, suas raivas, suas emoções e quando o Mestre sentir essas emoções queimando , ocultas, ele estará próximo até que ela se abra com ele. Quando uma mulher não tem privacidade, nem física , nem psicológica, ela não tem mais seu espaço, externo ou interno que pertence ao Mestre assim como sua essência.
Dessa forma nós perguntamos o porquê disso tomar tempo. Isso acontece porque devemos tomar a propriedade do tempo e do corpo repetida, consistente e obstinadamente. Não surpreenda-se se houver resitência pelo caminho: não é apenas a obstinação que deve ser considerada mas o medo quando a mulher começa a transformar-se, quando ela sente a propriedade de seu próprio tempo não mais lhe pertence , assim como a perda da propriedade de seu corpo e de sua privacidade. A mulher entra no processo como um agente livre, confortavelmente familiar a si mesma e realmente é transformada.
Ela se transforma em escrava.
fonte: http://janussw.blogspot.com
segunda-feira, 28 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
DOMINAÇÃO
Dominação é a arte ou habilidade de insuflar-se em quem se gosta um desejo - Tesão - tão intenso que ela fará qualquer coisa, a qualquer hora, em qualquer lugar, apenas para satisfazê-lo"
DICIONÁRIO BDSM
- Abrasão -
Estimulação da superfície da pele por materiais abrasivos, tais como: couro cru, lixa fina, escovas com cerdas metálicas ou não, etc. com a intenção de provocar sensações intensas no (a) submisso (a). Pode ou não deixar marcas temporárias.
- Agulhas -
Prática que não é muito comum dentro do BDSM. Consiste no uso de agulhas para se conseguir um efeito psicológico intenso no parceiro (a). Os casos que temos conhecimento usam agulhas de acupuntura com penetração subcutânea. Relatam-se casos de uso de agulhas hipodérmicas também. Outra prática potencialmente perigosa em função de doenças sexualmente transmissíveis. Registramos que o adepto desta modalidade tem seus conjuntos de agulhas individuais. Não são equipamentos que possam ser emprestados. As agulhas descartáveis são quebradas e jogadas no lixo depois de uma sessão. A regra adotada pelos participantes é a mesma de outras práticas: cabeça e pescoço são regiões proibidas para inserção de agulhas. As regiões corpóreas mais freqüentemente utilizadas são: seios, coxas, nádegas, pernas, pés e, em alguns casos, a região genital. As agulhas são de um calibre muito pequeno, e são comumente usadas para acupuntura. Acreditamos que o efeito é muito mais psicológico do que o estímulo da dor física per si.
- Algolagnia -
O ato de transformar a dor em prazer sexual. Um sinônimo para sadomasoquismo.
- Anal Play (Jogos Anais) -
Qualquer fetiche ou prática sexual concernente ao ânus e/ou reto. Normalmente inclui: sexo anal, rimming, enema e fisting anal.
- Anal Training (Treinamento Anal) -
Toda e qualquer atividade que vise a preparação do ânus para o "Anal Play". Normalmente podem durar dias ou semanas, como, por exemplo, um exercício de dilatação do ânus, preparando-o para ser usado, o que demora pelo menos duas semanas.
- Anallingus -
Palavra de origem latina para exprimir o sexo oral-anal. É o mesmo que "rimming" para os americanos.
- Asfixia -
Prática de restrição de ar ou do fluxo sangüíneo amplificando a sensação do orgasmo. Muito perigosa, podendo ocasionar a morte.
- Baunilha -
Termo usado para indicar o sexo convencional. Pessoas que não estão envolvidas em BDSM.
- Barras de Imobilização -
São barras de metal ou madeira, de diversos comprimentos, geralmente com um gancho no seu centro, são utilizadas para manter braços e/ou pernas abertos e imobilizados. Podem vir com tornozeleiras e/ou pulseiras nas extremidades ou não. Dificultam ou impedem o submisso (a) de andar e dão acesso à área genital. São utilizadas de diferentes maneiras quanto a sua fixação.
- Bastinado -
De "bastão" (Do latim: "bastonis"," bastum") Ato de bater nas solas dos pés. Acredita-se que o bastinado teve sua origem no mundo árabe, onde até hoje é usado. Foi "importado" pelos europeus na época das primeiras cruzadas. Também é referido a algumas regiões da Ásia, como forma de castigo aplicada pelo marido à mulher e aos filhos. A idéia do castigo do bastinado no mundo árabe, além da dor física como forma de punição, é deixar o castigado sem poder andar temporariamente, devido aos ferimentos da punição, em uma clara posição de humilhação. O Castigo consiste em imobilizar o (a) submisso (a), normalmente com as solas dos pés para cima, e aplicar golpes com uma varinha de "canning" somente nas solas dos pés. Deve-se observar que os pés possuem um grande número de terminações nervosas e ossos delicados e a possibilidade de um acidente é real. Não se aplica o bastinado com objetos duros como pedaços de madeira ou chibatas.
- BDSM -
É a fusão de Bondage, Disciplina, Sadismo e Masoquismo (BDSM).
- Bondage -
O "B" do BDSM. Bondage na verdade conforma as práticas de escravização. Popularmente usado para referir-se a atividades de imobilização com cordas, lenços, algemas de couro ou metal, tornozeleiras, "spread bars" (barras de alargamento que servem para manter pernas e braços abertos visando à imobilização do (a) parceiro(a). Todas as "cenas" de Bondage remetem ao tema básico: o cativeiro. Dentro dos grupos e comunidades de BDSM existe uma regra básica de segurança, definindo que imobilizações ou "amarrações" só são feitas do tórax para baixo. Cabeça e pescoço são áreas proibidas devido à possibilidade de asfixia. Dentro do S.S.C. há um limite de tempo para se deixar alguém imobilizado, em decorrência da possibilidade de isquemia tecidual, ou seja, da falta de irrigação sangüínea em uma área. Algumas pessoas acham extremamente sensual a situação de estarem imobilizadas, à mercê de outrem. Estar fisicamente imobilizado dentro de um contexto de consensualidade dá a possibilidade para os aficionados de experienciar sua sexualidade livremente, o que, talvez, de outro modo, estas pessoas poderiam não ser capazes de se permitir em virtude de questões morais ou de educação. Bondage pode ser também visto como a transferência da responsabilidade para quem coordena a ação.
- Bottom -
(Do inglês: "bottom": fundo, inferior, nádegas) Termo em inglês para se referir ao submisso(a).
- Branding -
Queimadura na pele. Normalmente com ferros aquecidos ao rubro, para produzir escarificação. O Branding pode ser parte de uma cena, de um ritual ou modificação do corpo. Os desenhos geralmente consistem em linhas e curvas não conectadas, feitas individualmente e cada uma separada da outra por uma porção de pele não alterada. A razão para as linhas não conectadas é garantir que os elementos que formam o "design" da figura não cicatrizem em uma figura disforme. A pele humana cicatriza de maneira diferente da pele do gado. É o uso de um ferro em brasa, com uma letra ou símbolo para marcar definitivamente alguém. Deve ser sempre são, seguro e consensual. Historicamente, o branding é relacionado como símbolo de criminalidade ou escravidão. Marcas eram colocadas em criminosos na Idade Média, e em escravos. Encontrado na comunidade BDSM em relacionamentos estáveis e duradouros, onde o(a) submisso(a) consente em levar uma pequena marca de "propriedade". Os locais mais comuns para o branding são os seios, a parte interna dos braços, a região lombar, nádegas e parte interna da coxa. Como, ao cicatrizar, o branding aumenta de tamanho, atingindo de 2 a 3 vezes o diâmetro original, especialistas em branding usam pequenos "moldes" para esta prática. É uma atividade bastante controversa dentro da comunidade BDSM. Mesmo feito com todos os cuidados é extremamente doloroso, traumático, agressivo ao corpo e permanente. E os relacionamentos humanos no mundo de hoje são mutáveis. Como dizia o poeta Vinícius de Morais, "Que seja eterno enquanto dure...".
- Breast Bondage -
Ato de amarrar os seios femininos com corda, cadarço, bandagens, etc. Como parte de um jogo erótico BDSM. Pode incluir "nipple bondage", onde se amarram os mamilos dos seios. Deve-se tomar cuidado com a amarração dos mamilos para não se provocar uma isquemia tecidual.
- Body Modification -
Qualquer atividade de modificação ou ornamentação do corpo como ritual erótico, decorativo ou de fetiche. Comumente incluem tatuagem, piercing, branding e cortes superficiais.
- Butt Plug -
Objeto em forma de pênis, mas com um estreitamento na base, próprio para ser inserido no ânus. Normalmente de látex ou borracha. Alguns podem vibrar ou expelir líquidos. Podem ser usados para treinamento anal.
- Cage -
(Do inglês: gaiola) Podem ser de metal ou madeira, mas devem ser grandes o suficiente para acomodar uma pessoa.
- Cane -
Uma vara de bambu ou rattan, que geralmente tem entre 30 e 60 centímetros de comprimento. Muito utilizada pelos ingleses durante sua permanência na Índia, como instrumento de disciplina.
- Canga-
(Do chinês: "Kang-kia") Instrumento de tortura que consiste em duas tábuas articuladas que se abrem no sentido longitudinal. Possue três ou cinco recortes simétricos por onde se encaixa e se prende a cabeça e os punhos ou, a cabeça, os punhos e os tornozelos do escravo(a). As tábuas são fechadas e o escravo(a) é impedido de sair. Pode ter várias alturas diferentes aumentando o suplício do escravo(a);
- Cateter -
(Do grego "katheter"). Sonda cirúrgica. Instrumento tubular feito de materiais diversos, o qual é introduzido no corpo com o objetivo de retirar ou inserir líquidos e efetuar exames. No BDSM é utilizado para controle das necessidades fisiológicas do submisso(a).
- Cateter de Foley -
Tipo de cateter onde um balão pode ser inflado com uma solução estéril em uma das extremidades.
- Cat o' Nine Tail -
(Do inglês: gato de nove caudas) Termo originalmente usado para se referir a um chicote usado pela marinha britânica em punições à bordo de seus navios de guerra. Atualmente usado para referir-se a chicotes com muitas pontas.
- Cavalete -
Peça com quatro pés, revestida de espuma ou não na parte superior, podendo conter argolas para fixação dos punhos e tornozelos. Dentro do BDSM o cavalete é amplamente utilizado para a prática do spanking ou canning. O escravo(a) debruça-se no cavalete e é atado nas argolas do mesmo. O cavalete deixa o escravo(a) exposto ao dominador(a), pela posição assumida.
- CBT - Cock and Ball Torture -
(Do inglês: Tortura de Bola e Pau) Prática de tortura específica do submisso masculino. Consiste em se aplicar jogos de tortura na região genital masculina. Basicamente se usam "clamps", cintos de castidade para pênis, pesos, etc..
- Chibata -
Peça composta de um cabo e uma haste semi-flexível, normalmente utilizada para montaria. Consegue-se bastante precisão no spanking.
- Chicote -
Composto de um cabo, uma única longa tira de couro, podendo ter na ponta um pedaço triangular de couro. É o instrumento usado pelos domadores de feras nos circos.
- Cinto de Castidade -
Aparelho fechado por cadeado ou outro dispositivo que outrora as mulheres usavam, principalmente na idade média, com a finalidade de impedir as relações sexuais. Dentro do BDSM os cintos de castidade tem aplicações temporárias, por horas ou dias, e normalmente são de couro ou um metal não oxidante. Visam impedir o contato sexual. Para os submissos homens existe um aparelho que envolve o pênis e torna a ereção extremamente dolorosa.
- Chuva Dourada -
Ver: "Golden Shower"
- Chuva Marrom -
Ato de defecar no submisso(a) Deve-se notar que as fezes contem inúmeras bactérias e germes nocivos á saúde.
- Clamp -
Prendedores usados em mamilos, lábios vaginais, escroto, etc. Acessório comum em uma cena de SM. Pode ter mola para aumentar ou diminuir a pressão, pode ter ganchos para se pendurar pesos ou correntes. Normalmente fabricados de plástico ou metal.
- Coleira -
Um símbolo de entrega usada por um(a) submisso(a). Uma coleira é posta ou dada em um relacionamento como um profundo símbolo de entrega. Um(a) submissa(o) encoleirada(o) é considerado como propriedade ou parceira(o) de um(a) dominador(a). Pode ser usado também como equipamento em uma imobilização.
- Consensual -
Atividades ou comportamentos acordados e de conhecimento de todos os que estão envolvidos. A consensualidade verdadeira exige que todos os participantes envolvidos em uma prática BDSM, sejam dominadores(as) ou submissos (as), tenham um mínimo de conhecimento do que vai ser feito e como vai ser feito, e tenham conhecimento dos possíveis riscos. No Brasil, a consensualidade ainda é algo pouco difundido e menos ainda praticada em seu sentido mais profundo. Não basta dizer, por exemplo, "vou te amarrar". Tem de existir tanto por parte do submisso como por parte do dominador o conhecimento de como fazê-lo, controlando os possíveis riscos e controlando todos os aspectos envolvidos. Sejam técnicos, teóricos, práticos ou psicológicos.
- Contrato -
Um acordo escrito e formal entre as partes (dom e sub) definindo direito e obrigações de cada um. Estes contratos não têm qualquer valor jurídico, mas algumas vezes são utilizados para definir relacionamentos.
Crossdressing -
Ato de se vestir um homem de mulher ou mulher de homem. Mais comum entre homens submissos, do que em mulheres submissas, talvez por causas sociológicas. Em alguns grupos o homem submisso assume verdadeiramente o papel de mulher, inclusive servindo sexualmente. Uma espécie de travestismo.
Cruz em "X" ou Cruz de Santo André -
Cruz em forma de X, com argolas em todas as extremidades. Utilizada dentro do BDSM para imobilizar o escravo(a).
Crossdressing -
Ato de se vestir um homem de mulher ou mulher de homem. Mais comum entre homens submissos, do que em mulheres submissas, talvez por causas sociológicas. Em alguns grupos o homem submisso assume verdadeiramente o papel de mulher, inclusive servindo sexualmente. Uma espécie de travestismo.
Cruz em "X" ou Cruz de Santo André -
Cruz em forma de X, com argolas em todas as extremidades. Utilizada dentro do BDSM para imobilizar o escravo(a).
- Disciplina -
O "D" do BDSM. Pode ser: punição, disciplina estruturada visando treinar o submisso(a), componentes de jogos de castigo/recompensa. A definição de Disciplina dentro do BDSM é muito ampla e será tratada em trabalho à parte.
- Dogwoman -
(Do inglês: "dogwoman" - mulher cachorro) Ato do submisso(a) atuar e comportar-se como um cachorro ou cadela. Dentro do BDSM, deve comer em uma terrina, dormir aos pés da cama do dono(a), assumir posições previamente treinadas, etc...A prática de dogwoman requer adestramento como um cachorro/cadela.
- Dorei -
(Do japonês: "Dorei". Tradução aproximada: escrava). Nome dado á mulher submetida ao Shibari (Ver: Shibari)
- DST -
Doença Sexualmente Transmissível. Doenças que são transmitidas devido ao contato com fluídos corporais de outra pessoa.
- Eletrodo -
Condutor metálico de vários formatos, por onde uma corrente elétrica entra no sistema ou sai dele. O eletrodo dentro do BDSM é usado para aplicação de impulsos elétricos no corpo humano. (Ver: "eletro-estimulação") Pode ter várias formas e tamanhos.
- Eletroestimulação -
Práticas de eletroestimulação não são freqüentes dentro da comunidade BDSM. Talvez pelo perigo que potencialmente representam para a vida das pessoas envolvidas. Um ponto bastante reforçado por pessoas da comunidade é que eletroestimulação não é aplicação de choques elétricos e sim a possibilidade de dar ao parceiro(a) estímulos externos completamente diferentes e atuando profundamente no corpo. Esta prática requer conhecimentos de anatomia e eletricidade para se alcançar todo o potencial existente. Pode-se, segundo depoimentos de aficcionados, conseguir a estimulação involuntária de nervos e músculos no corpo, gerando desde uma simples sensação de "formigamento" até seguidos orgasmos. Existem aparelhos específicos para esta prática que limitam a corrente utilizada e advertem claramente em seu manual de instruções que toda e qualquer atividade com eletroestimulação deve ser feita da cintura para baixo. Esta prática é proibida aos portadores de marca-passo, cardiopatas e pessoas que sofrem de epilepsia. Também é desaconselhada para pessoas que têm "piercings" no corpo.
- Endorfinas -
(Beta-Endorfinas) - Componente químico produzido naturalmente pelo organismo humano que está envolvido na percepção cerebral da dor. O nome é derivado de "endo" que significa interno e de "morfina". As endorfinas são quimicamente semelhantes aos opiáceos. A grande euforia descrita por alguns submissos(as) após sessões de BDSM onde a dor atinge níveis altos, em parte pode ser associada á liberação de endorfinas pelo corpo humano.
- Enema -
Ato de se inserir no ânus e reto determinada quantidade de líquido, visando a humilhação, quebra de resistência psicológica ou preparo para o sexo anal. Também existe a palavra pouco utilizada "clister", em português, ou "klistier", em alemão, para designar enemas.
- Escarificação -
A escarificação é o ato de provocar pequenas cicatrizes na pele com instrumentos cortantes, lixas, ou materiais abrasivos. Prática pouco freqüente na comunidade BDSM. Usada em situações de SM, e quase nunca encontrada em situações de BD e DS. Os cortes são superficiais e podem ter formas geométricas, letras, etc. Como há sangramento, o risco de transmissão de doenças é grande. É mais comum a auto-escarificação e existem sites na Internet dedicados a esta modalidade, que está pouco associada ao BDSM e vem ganhando espaço entre culturas alternativas. Socialmente encontrada em tribos africanas, algumas culturas da Polinésia e Oceania, são símbolos ritualísticos de passagem ou, na África, denotam o status marital de uma mulher.
- Espéculo Vaginal -
Instrumento médico usado para se examinar a vagina, dilatando-a mecânicamente. Usado em práticas de exposição e jogos médicos. São feitos de plástico e descartáveis. Requer uma certa técnica a introdução de um espéculo na vagina.
- Fang Chung Chu -
(Artes da Câmara Interior) É o coletivo para as práticas sexuais chinesas taoistas, praticadas para se conseguir a unidade com o Tao ou a imortalidade. São relatados casos de estados alterados de consciência ao se fazer uso desta prática. A muito grosso modo é o equivalente chinês ao Kama Sutra Indiano. Algumas práticas BDSM utilizam-se da técnica do Fang Chung Chu.
- Fist Fucking -
Do inglês: Fist: punho + Fucking (meter, na gíria) . Uma das mais intensas práticas dentro do BDSM. Consiste na introdução da mão (punho) na vagina ou ânus. Tem mais adeptos dentro da comunidade gay, mas não está associada á práticas homossexuais dentro da comunidade BDSM. Inicialmente, o dominador(a) introduz vagarosamente os dedos, até conseguir um relaxamento muscular do parceiro(a). Deve existir uma grande cumplicidade entre o dominador(a) e o submisso(a) para esta atividade. Fisting requer tempo, atenção, cuidado e carinho. Com a lubrificação adequada, fisting não é necessariamente uma experiência dolorosa. De qualquer maneira, é consenso dentro da comunidade BDSM que a prática do fisting não é utilizada para causar dor e sim prazer no(a) parceiro(a) como uma forma intensa de penetração. Praticantes de Fist Fucking dizem que esta é uma atividade sensorialmente profunda, tanto para quem está recebendo como para quem está conduzindo. O fisting tem inúmeros componentes psicológicos: Pode remeter à uma sensação de violação, humilhação ou abandono. O punho é um símbolo de poder, literalmente. A introdução do punho dentro do corpo de um ser humano tem um enorme impacto tanto emocional quanto sexual, pois diferente de objetos artificiais (vibradores, butt plugs, etc.) a destreza e o movimento da mão provoca uma sensação única. Lembramos que a introdução de qualquer coisa no ânus/reto é uma atividade de alto risco, que pode resultar em hemorragia.
- Fisting -
Inserção completa da mão na vagina (fisting vaginal) ou ânus (fisting anal). Esta prática requer tempo, conhecimento mútuo, relaxamento e paciência.
- Gag, Ball Gag -
Instrumentos que são inseridos na boca para evitar que um submisso(a) possa falar. Podem ter a forma de bola, freio; podem ser rígidas ou moles. Não se devem usar as ballgags que possuem balão de inflar, pois podem induzir a um sufocamento. Deve-se também, ao se usar ballgags, convencionar uma "safe word" que possa ser entendida pelo dominador(a), como, por exemplo: batidas com as mãos ou pés, movimento de cabeça, ou algo similar, visando preservar a segurança da situação.
- "Gatilhos Emocionais" -
Associações de palavras, gestos, ações, comportamentos ou situações que provocam e desencadeiam reações emocionais. Um bom dominador(a) deve possuir tato para perceber quais são os gatilhos que desencadeiam reações positivas e negativas em seus submissos(as). E deve ter responsabilidade para usá-los ou evitá-los também.
- Golden Shower -
Técnica de humilhação, onde o dominador(a) urina no corpo do submisso(a)
- Hojojutsu -
(Do japonês: "hojoju-tsu")
Também referido como Kinbaku
Técnica tradicional de encarceramento e tortura usada no Japão feudal pelos samurais e pela polícia, com 4 leis fundamentais:
Também referido como Kinbaku
Técnica tradicional de encarceramento e tortura usada no Japão feudal pelos samurais e pela polícia, com 4 leis fundamentais:
1- Impedir o prisioneiro de escapar
2- Não causar nenhum dano físico ou mental ao prisioneiro
3- Não divulgar a técnica de hojojutsu a ninguém que não pertença ao clã
4- Ter uma concepção artística ao executar o hojojutsu
2- Não causar nenhum dano físico ou mental ao prisioneiro
3- Não divulgar a técnica de hojojutsu a ninguém que não pertença ao clã
4- Ter uma concepção artística ao executar o hojojutsu
Do Hojojutsu originou-se o Shibari
O hojojutsu foi aplicado até meados de 1900 pela polícia local japonesa.
O hojojutsu foi aplicado até meados de 1900 pela polícia local japonesa.
- Kaviar -
- Kimbaku -
- Limites -
- Masoquismo -
- Mentor -
Um conselheiro, alguém em quem se possa confiar plenamente, e que tenha um certo conhecimento de técnicas BDSM. É um amigo e instrutor, tanto para a parte técnica como para a parte conceitual do BDSM
- Mumificação -
- Medical Play -
- Palmatória -
Pedaço de madeira ou borracha, pesada, as vezes furada, similar á uma raquete de ping-pong, mas ligeiramente afilada, utilizada para spanking.
- Pelourinho -
- Piercing -
- Ponyboy -
Submisso treinado para agir e se comportar como um pony, ou cavalo.
É um pouco incomum dentro do BDSM o fetiche por ponyboys
É um pouco incomum dentro do BDSM o fetiche por ponyboys
- Ponygirl -
Submissa treinada para agir e se comportar como um pony, ou cavalo.
Existem roupas e acessórios para ponygirls.
Existem roupas e acessórios para ponygirls.
- Privação Sexual -
- Proibição de Orgasmo -
- Restrições -
- Rimming -
- Sexo Anal -
- Shibari -
Termo genérico utilizado atualmente para designar o bondage japonês.
Técnica de bondage extremamente estética, derivada do "Hojojutsu" (ver:- hojojutsu) e originária no Japão feudal, com profundas raízes na cultura Japonesa. Cada clã medieval japonês possuía sua própria técnica que era zelosamente guardada. Inicialmente era utilizada como forma de imobilização, castigo e punição aos prisioneiros.
O Shibari ou hojojutsu era aplicado pela polícia local e pelos samurais com dois objetivos principais: imobilizar a vítima e coloca-la em uma postura de submissão e humilhação.
O Shibari teve uma revalorização erótica á partir de 1960. No japão é formalmente conhecida como "Kinbaku-bi" e existem teatros especializados onde se pode, mediante pagamento de ingresso, assistir a um espetáculo de shibari. Os mestres de Shibari japonês são muito respeitados.
A mulher japonesa que é submetida ao shibari recebe o nome de "Dorei" - (Ver:- Dorei)
A mulher japonesa que é submetida ao shibari recebe o nome de "Dorei" - (Ver:- Dorei)
- Spanking -
- Spread Bar -
- Subspace -
Um estado físico e mental ocasionado pela liberação de endorfinas. As endorfinas podem ser liberadas devido ao "stress" ou á uma prática intensa e m uma sessão BDSM. Não é um acontecimento comum.
- Sucção -
Sucção da pele ou de órgãos genitais, realizado com o auxílio de bomba de vácuo manual ou eletro-mecânica. Pequenos copos de vidro ou plástico, conectados por tubos plásticos e aplicados aos seios, genitais femininos ou masculinos.
Pela diferença de pressão, provoca-se o "inchaço" da região onde é aplicado. Se utilizado com muita pressão, deixa marcas circulares roxas.
A medicina chinesa utiliza uma técnica similar.
Pela diferença de pressão, provoca-se o "inchaço" da região onde é aplicado. Se utilizado com muita pressão, deixa marcas circulares roxas.
A medicina chinesa utiliza uma técnica similar.
- Switcher -
Do inglês "switch" (trocar) - Pessoa que tem prazer em atuar como dominador(a) e submisso(a).
(De: 7 dias por semana, 24 horas por dia.) Filosofia dentro do BDSM onde, analisando de um modo simplista, as pessoas envolvidas se propõem a viver um relacionamento de Dominação/Submissão 24 horas por dia. Este tópico também é muito abrangente e merecerá estudo à parte.
- Suspensão -
- Sete por Vinte e Quatro (7/24) -
- Tickling -
- Top -
Homem ou mulher que está na posição de dominação. (Do inglês: "top" em cima, acima)
- Tortura Genital -
- Trampling -
- TT (Tit Toture) -
Do inglês, tortura nos seios.
V
- Velas - Cera
Prática dentro do BDSM onde a parafina de uma vela é gotejada no corpo do submisso(a). Deve-se evitar derramar parafina muito de perto, bem como não se utilizar velas coloridas, porque o corante da parafina aumenta o ponto de liquefação da mesma. Velas coloridas, aromatizadas e similares, podem ocasionar queimaduras sérias.
- Water Sports -
Na sexualidade humana, os mais profundos tabus são contra-balanceados pelo desejo de transgredir a fronteira tênue entre o permitido e o proibido. Neste tópico, abordaremos as atividades mais comuns associadas a Water Sports: enemas e golden shower (urina). Talvez, o desconforto que este assunto provoca explique a escassez de trabalhos e estudos sérios a respeito de Water sports como manifestação erótica. Mas o que é afinal Water Sports? É interesse erótico na eliminação, tanto natural como induzida (enemas) de fezes e urina. Clinicamente, os atos e práticas a ela associados são classificados como parafilias. Assim, Clismafilia é a erotização com enemas, Urofilia é o estímulo erótico por ver, entrar em contato, receber no corpo urina, ou urinar em alguém. Coprofilia é similar a Urofilia, mas envolve fezes, Cateterofilia é o estímulo erótico em usar ou aplicar em alguém um cateter, para controlar ou expelir urina. De todas estas práticas, os golden showers (ato de urinar ou receber urina no corpo do parceiro (a) e os enemas (introdução de água no ânus, através de um irrigador) são as mais comuns). Toda e qualquer atividade de Water Sports tem um grau de risco. Um enema feito de uma maneira inadequada, por exemplo, pode ter conseqüências fatais. Urina, mesmo sendo um ambiente hostil para vírus e bactérias não está acima de infecções. Um cuidado muito grande durante as atividades foi observado em todas as descrições e relatos dos praticantes de Water Sports. Dentro do BDSM enemas e golden showers são formas utilizadas para simbolizar submissão e posse e também são utilizados como instrumentos em dominação mental, pois associam a sensação de uma profunda "entrega" (o cólon e reto dilatados por certa quantidade de água) à atividade de evacuar que o ser humano faz em absoluto isolamento. É uma experiência psicológica profunda receber um enema de um dominador (a), ter de reter este enema por uns 15 minutos, e depois ir ao banheiro sem poder fechar a porta para expelir o enema.
Fonte: http://www.desejosecreto.com.br
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